Conhece-te a ti mesmo

18 de dez. de 2012

2013 – ANO UNIVERSAL 6


Podemos dizer em poucas palavras que esta energia traz carinho, atenção, responsabilidade, tepidez, humanidade e compassividade, principalmente quando dirigida a grupos pequenos e coesos – família, comunidades, amigos. Os laços que unem esses grupos se tornam mais fortes ainda durante um ano 6. Será um ano onde pensaremos o individuo, mas inseridos em um contexto maior, evidentemente com suas responsabilidades. Seremos convidados a harmonizar nossas relações pela necessidade de gerar uma realidade melhor no convívio íntimo, no sentido de equilibrar e trazer a verdade e a justiça para o nosso cotidiano.

Quando não está obstruída a energia do seis gera visão e aceitação sobre si mesmo e sobre os outros. Tendo por propósito principal a responsabilidade, além de estabilização afetiva, devemos ficar atentos para tomarmos decisões sensatas.
Em um mapeamento numerológico pessoal o 6 é sobretudo positivo, pois ele tende a se dar bem com todos os outros números, mesmo com aqueles que são mais contrários ao 6.
Mas essa energia tem suas desvantagens. Ela tende a ser excessivamente protetora e divisiva (nós X eles). Este número também pode trazer insatisfações, fofocas e desarmonia. Por isso mesmo devemos ficar atentos contra armadilhas tais como chantagens emocionais, ciúmes ou superdramatização, tanto própria quanto dos mais próximos.
Além disso, nesse ano a tendênia é sermos chamados a fazer alguns ajustes ou sacrifícios na vida como um todo, não sendo, na maioria das vezes, um ano para grandes realizações, mas sim um tempo de lidar com esses ajustes tão necessários para que os planejamentos possam seguir.
Em um ano 6 surgem dificuldades em se ser objetivo, tendemos a nos intrometer nos assuntos dos outros, e sermos crédulos em todos os caminhos errados. A causa mais provável da tendência à irritação e aos embates tende a ser a falta de respeito, em querer impor o que nós (ou o grupo ao qual pertencemos) consideramos como verdade. Essa atitude de quase obrigar o outro a seguir suas crenças, a agir conforme os seus preceitos e a corresponder às suas expectativas é o que mais gera desavenças. Porque cada um tem seus valores e seu ritmo de amadurecimento. E volta a preocupação de nos sentirmos como partículas em um vácuo

Como o 6 representa medo da solidão, é preciso cuidado para não permanecer infeliz ao lado de alguém, apenas por querer evitar a dor de ficar sozinho. Em 2012, o ímpeto para mudar e experimentar algo novo no amor exigiu que as pessoas se arriscassem e terminassem relações insatisfatórias, para conhecer alguém diferente. Mas em 2013 existe a tendência de preferir o que é seguro, ou seja, de se manter em relacionamentos antigos pelo simples medo de ficar sozinho.



Dentro deste ciclo de 9 anos, o sexto ano se encarrega de acelerar as coisas.

2013 - O grande esquema

6 simboliza o duplo equilíbrio sendo, por isso um número de perfeição e chamado o selo do Mundo entre os pitagóricos que o utilizavam em operações e questões que envolviam nascimentos e matrimônios, justamente por seu caráter de harmonizar princípios opostos.


Sua representação mais conhecida é o Hexagrama, também chamada estrela de seis pontas.

Embora o hexagrama esteja relacionado ao número seis, ele representa sete chakras cósmicos ou planetas na astrologia. Sendo o 7, por isso, um dos números 'ocultos' deste ano.

Esse ciclo atual de 9 anos (que vai de 2008 a 2017) é dramaticamente diferente de qualquer um que tenha vindo antes1.
Para a maioria das pessoas isto é difícil de ver, mas quando conseguimos nos 'afastar' e observar, tudo se clareia e, então podemos ver que, apesar da globalização, o cisma está se tornando extremo em todas as frentes: religiosa, econômica, política, social e ambiental.
É um "dividir e conquistar" estratégico, onde ninguém conquista nada.
Pela primeira vez na história deste fato pode ser observado de maneira verdadeiramente global. Todo mundo é e será afetado pela força de separação que parece nos empurrar em pedaços como partículas em um vácuo.

Talvez o mais óbvio e notável aspecto do que parece estar atingindo uma massa crítica para a humanidade seja a tecnologia, que está crescendo em um tom febril como uma avalanche sem controle. Invenções estão se tornando obsoletas mais rápido do que podemos nos acostumar a elas.

Da mesma forma, todo o resto também está ganhando velocidade: a população mundial, o aquecimento global, a engenharia genética, o consumo, eliminação de resíduos ... Parece uma cínica contradição que a incrivelmente precisa e ordenada ciência da tecnologia possa, eventualmente, nos conduzir para o caos se não encontrarmos uma maneira de colocar freios sobre ela, ou conservar alguma medida de contenção.
Um holocausto nuclear, catástrofes provocadas pelo homem, a ganância que impulsiona a modificação genética na cadeia alimentar – não são de forma alguma, cenários impossíveis. Felizmente, também somos perfeitamente capazes de nos salvar contra essas ameaças. Somos, afinal e em primeiro lugar, os responsáveis por criá-los.
E essa simbologia 6 representa a união de pessoas dotadas de ideais semelhantes. Existe, inclusive, a possibilidade do número de ONGs ou instituições aumentar. E será um bom ano para o desenvolvimento de gestões participativas. Espero que as pessoas percebam que o modelo da Agenda 21 é um bom caminho.

Porém sendo o 6 deste ano derivado de 2013, alguma ênfase é colocada sobre as qualidades negativas do 1 e do 2. Já o 3, o 4 e o 7 aparecem como sombras, mas como pontos positivos.
Aliás, o sete ajuda na introspecção necessária para ‘ler nas entrelinhas’, deixando a mente mais alerta, favorecendo os estudos, a especialização em qualquer área, a pesquisa e a investigação. Além de favorecer a espiritualidade.

Individualidade, movimento e independência são alguns dos principais atributos do 1, enquanto que a cooperação e a diplomacia são as características mais importantes do 2. Podemos, portanto, esperar alguma dificuldade nessas qualidades.

Há uma espectativa de eventos bizarros e/ou sem sentido, especialmente nas arenas políticas e religiosas.
As pessoas podem sentir que sua independência está sendo ameaçada. Veremos menor tolerância a opiniões contrárias e uma epidemia de bate-boca e insultos entre políticos, tanto locais quanto globais.
Em outras palavras, o número 6 possui um alto nível de idealismo. Assim, quando não vemos que os familiares, os amigos, os colegas e a sociedade em geral não se comportam como gostaríamos, podemos reagir agressivamente. Ou, no outro extremo, nos sentirmos tão frustrados por nos decepcionarmos com os outros, que desanimaremos, ficando apáticos e tristes, tendendo inclusive, a cairmos em depressão diante da realidade dos fatos, ocasionando outro ponto negativo: o número de medicamentos voltados para a depressão poderá aumentar, ou mesmo o consumo de drogas, pois diante da própria imperfeição ou dos desafios da vida, a pessoa tende a fugir. Prefere escapar dessa sensação opressora de ver seus castelos de areia sendo destruídos pela realidade do dia-a-dia. E, com isso, pode buscar esse mundo "mágico" tão desejado, por meio de drogas lícitas ou ilícitas.

A Natureza continua a mostrar o seu lado mais aterrador.

E, acima de tudo, mantendo a atenção sobre os acontecimentos em um nível global reconhecemos que o mundo está ficando cada vez menor. Não só porque podemos voar de um lado para o outro em questão de horas, mas porque os acontecimentos de um lado do planeta têm um efeito mais potente e imediato sobre o outro lado mais do que nunca, já que tudo está se tornando mais e mais interligado. As economias estão se tornando dependentes umas das outras, de tal forma que qualquer interrupção é prejudicial para todos nós.
Isso também tem um lado, digamos, positivo.

Poderemos começar a confiar mais na diplomacia e menos em bombas quando as guerras se tornarem péssimas para os negócios. Paz por necessidade já é um primeiro passo.

Por outro lado, o número 2013 promove as qualidades positivas do 3. O reforço da comunicação e criatividade do 3 pode se traduzir em um crescente interesse nas artes.
O 6 também é o número do senso estético. Ou seja, 2013 será um ano em que a moda, a decoração, a beleza e a arte se destacarão. Artistas e artesãos de todas as áreas estarão valorizados, sem esquecer dos arquitetos, urbanistas e decoradores, uma vez que a beleza será ainda mais valorizada e buscada.
Quem puder, portanto, cuidar mais da aparência e da saúde, assim como do lar, estará em harmonia com as demandas do ano.
Para isso vale a pena redecorar a casa ou parte dela, pintando ou reformando o lugar, pois o objetivo do seis é tornar os ambientes agradáveis. E para isso, além de valorizar os objetos que trazem um clima harmonioso aos locais onde passamos mais tempo, também é importante valorizar o corpo e a mente.
O ímpeto de cuidar, aconselhar e melhorar as condições de vida das pessoas vai colocar os profissionais da saúde (médicos, psicólogos, dentistas, assistentes sociais, terapeutas, etc.) em evidência. A Saúde terá grande importância em 2013.


Através dos milênios …

De acordo com Hans Decoz, e com o que eu concordo, pois estudo a questão dos ciclos a vários anos, o primeiro milênio, a partir do ano 1 ao ano 999, produziu uma diversidade de pessoas simbolizada no fato de que nenhum único dígito foi compartilhado entre todas as datas de nascimento por mais de cem anos em um momento. Isso refletiu a natureza localizada da nossa existência, não apenas como a distancia de localização, mas também na linha do tempo de nosso crescimento evolucionário como uma etnia ou um país. Nós não estavam conectados de alguma forma, o que acontecia em um continente geralmente não afetava diretamente as pessoas em um outro continente como um todo.

O milênio seguinte, do ano 1000 a 1999, viu cada pessoa com pelo menos um arithmo 1 em suas datas de nascimento. Isso pode parecer insignificante, mas não é. Como mencionado anteriormente, o 1 é a individualidade e a independência, e o que tem sido um aspecto visível de nossa evolução ao longo dos últimos mil anos. Seja na religião, filosofia, política, ou qualquer outro campo, temos, como indivíduos, sido grandemente fortalecidos. Se há uma qualidade que se destaca como uma conquista evolutiva durante o último milênio, esta é a nossa independência, a liberdade pessoal, e o respeito pela individualidade – não obstante uma pequena minoria de fanáticos religiosos e neandertais intelectuais pela retaguarda.

Treze anos atrás, entrou em um milênio em que cada ser humano nascido terá pelo menos um arithmo 2 em sua data de nascimento. Novamente, não é insignificante de forma alguma. O 2 reflete o tato, a sensibilidade, a diplomacia entre irmãos, cooperação, tolerância e intuição. É o pacificador e um poderoso número feminino. Esta será a nossa conquista mais marcante de evolução: absorver a crescente presença dos atributos positivos do 2, não menos do que a paz e a tolerância; as expressões fundamentais de liberdade.
Essa é a visão otimista do futuro a longo prazo.

O DOIS inicial nos mostra que este é o milênio (2000 a 2999) propício para a busca do equilíbrio – interno e externo – mesmo com todas as conturbações atuais.

O ZERO que vem a seguir demonstra a influência de uma corrente energética (sutil ou espiritual, fica a critério de cada um) do século – 2000 a 2099. Esta Corrente direciona o mundo para o 2 inicial.

O ZERO também regeu a Década inicial do século e do milênio – de 2000 a 2099 – e por isso com ‘peso 2’, o que acelerou o processo de inter-relacionamentos, pois o zero na matemática é o ponto entre o positivo e o negativo, simbolizando a arithmosofia os dotes interiores que tendem a acentuar as energias dos demais números envolvidos.
Novos entendimentos sobre cooperação, meio-ambiente, sobrevivência, responsabilidade, se fez mais presente no correr da década inicial e estará ainda aparente nos anos que seguem.

O curto prazo que é preocupante.
Como disse o Sr. Decoz:

Em 2013, prevejo mais caos e revolta, causado em grande parte por incompreensão, intolerância, e esta separação crescente que pode ser visto como espasmos finais anterior à morte do milênio (assim como as primeiras décadas após o ano 1000 estavam cheios de turbulência) .

A humanidade como um todo tem muitas falhas, mas também tem um grande potencial, e esse potencial é liberado a um ritmo crescente, também, como tudo mais. Transições levam tempo, e quão mais longo é o ciclo, mais longa é a transição. Parece claro, porém, que, ao longo das últimas décadas, começando talvez depois da Segunda Guerra Mundial, como estamos fazendo a mudança de um milhar de anos dominado pelo 1 para um milhar de anos com o 2 assumindo, nossa metamorfose é como uma poderosa energia espiralada mudando de direção; caos e turbulência por um tempo, até nos assentarmos em nossa nova direção – em direção à paz, conforme ela
sorrateiramente nos alcança, uma pessoa de cada vez, um coração de cada vez.

É o único caminho.”




1-Na contagem cíclica de nove anos em 2007 chegamos no final do ciclo iniciado em 1999.

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