No conjunto da Arithmologia encontramos vários campos, tal como a Arithmomancia que tenta, e por vezes consegue, prever acontecimentos futuros. É o mais usual, porém me abstive aqui de partir para esse campo dando preferência a Arithmosofia.
“Os fenômenos naturais e suas leis nos levam a coeficientes que são números, e todas as coisas do mundo cósmico são arithmologicamente realidades que imitam certos números. Os cristais, plantas, homens, estrelas, sons, spectra química, revelam números e uma lei numérica, que é a mesma.”
Prof. Mario Ferreira dos Santos
No setor da arithmosofia os números são ‘portadores’ de valores vários dentro da polarização cujo significado mais profundo deve ser investigado e não apoiado em preconceitos ao se estudar os pares de contrários, pois todo extremo contem secretamente o seu contrário, ou então se relaciona de algum modo com este, de maneira muito próxima e essencial.
Como na Arithmosofia todos os dados são computados, principio com o Ano em seu sentido lato:
2009
O DOIS inicial nos mostra que este é o milênio (2000 a 2999) propício para a busca do equilíbrio – interno e externo – mesmo com todas as conturbações atuais.
O ZERO que vem a seguir demonstra a influência de uma corrente energética (sutil ou espiritual, fica a critério de cada um) do século – 2000 a 2099. Esta Corrente direciona o mundo para o 2 inicial.
O ZERO também rege a Década inicial do século e do milênio – de 2000 a 2009 – e por isso com ‘peso 2’, que acelerou o processo de inter-relacionamentos, pois o zero na matemática é o ponto entre o positivo e o negativo, simbolizando a arithmosofia os dotes interiores que tendem a acentuar as energias dos demais números envolvidos.
Novos entendimentos sobre cooperação, meio-ambiente, sobrevivência, responsabilidade, se fez mais presente no correr desta década inicial e estará mais aparente neste último ano.
Chegamos então ao último dígito, o mais dinâmico, que está influenciando os 365 dias de 2009.
O NOVE é o arithmo da Integralidade e da Sabedoria. É o número humanitário por excelência, que percebe a transitoriedade das coisas físicas e entende que é necessário devolver ao doador o que foi usufruído. Tendo aprendido que a vida é cíclica, o nove restitui sem medo o que ganhou para que o Todo (mundo) possa ser mais rico e troca de favores possa continuar.
Estes fatores influenciam direta e indiretamente a vida de todos por trás do 11/2 regente deste ano promissor.
Mesmo paises e culturas com contagem própria de tempo são influenciados em virtude da Globalização.
O ANO 11/2
“A polarização da nova unidade, um novo 2 com a experiência anterior de um ciclo completo.”
“Medida de um novo Conhecimento – o macrocosmo unido ao microcosmo.”
Se com o DEZ do ano anterior concluímos um ciclo que nos levou, ao menos teoricamente, a um retorno à Unidade, com o ONZE partimos para uma nova polarização recebendo um impulso para o desconhecido.
11 é chamado Mestre: o primeiro dos números mestres, Inspirador e Criativo, mas que anuncia um conflito virtual. Sua ambivalência reside no excesso, o ir além, seja como o começo de uma renovação, e, portanto uma ruptura com o velho, seja como intransigência egóica que faz com que a estagnação seja uma sombra constante.
Como um duplo 1 ambas as características – positiva e negativa – estarão presentes e fortes.
O 1 canaliza energia criativa trazendo inspiração para a criatividade, segurança, autoconfiança. Porem a energia criativa é uma espada de duplo fio. Quer falemos de energia vital, energia sexual ou energia criativa, a natureza dinâmica da energia exige expressão e liberação para não causa problemas. De um lado essa poderosa força irrompe em um terreno novo, ultrapassando velhas barreiras e velhas perspectivas. Por outro lado esse fluxo não pode ser detido; a energia terá que ser canalizada para ser usada construtivamente, pois do contrario se tornará extremamente destrutiva.
Uma necessidade para todos neste período é entrar em acordo com suas responsabilidades.
Quando a energia criativa é reprimida ou não utilizada corretamente a pressão aumenta até que essa energia frustrada seja descarregada indiretamente, na maior parte das vezes através de abusos de álcool, fumo, outras drogas, comida, sexo e/ou violência.
Por isso podemos esperar junto a uma provável “explosão” artística, surgimento de novos talentos, ótimas produções, soluções e invenções, um também provável pico de violência – que já estamos vendo –, vícios e overdoses por drogas, criminalidade a de criatividade para novos planos e ações cada vez mais imaginativas ou arrojadas.
O 1 tem estrita ligação com tudo que remete a ativação, início e, portanto à Natureza em todos os reinos. Em vista disto as discussões sobre Meio Ambiente tende a sair da teoria para a prática. É um período propício para colocar em ação todos os planos até então ‘engavetados’. Mais uma vez a responsabilidade individual se torna fundamental.
A energia do 1 manifesta-se também como uma preocupação material quanto a ter dinheiro suficiente para satisfazer as necessidades básicas: é importante ter os pés no chão, mas não se paralisar de medo.
Os governantes, líderes e chefes em todos os Poderes têm este ano um desafio adicional: combinar estes potenciais e dificuldades com a integridade pessoal, encontrando maneiras de aplicar a criatividade a serviço de outros.
Se para a maioria das pessoas seus planos, tarefas e relacionamentos exigem atenção, assistência e agilidade, para outros o ano se concentra em aprender os detalhes dos novos interesses e funções. Em época de aprendizado, no primeiro semestre principalmente, um pouco de humildade atrairá recompensas práticas na segunda metade do ano.
Abordagens corretas e concentração nos detalhes estimularão as parcerias e ajudarão a estabelecer uniões que serão recompensadas num futuro próximo.
Contrabalançando a energia do duplo 1, o DOIS resultante nos diz que em algumas situações não devemos forçar o caminho, ou impacientar-se nos com os íntimos, subordinados ou superiores. Portanto atenção constante para discernir quando é hora de agir e quando é hora de esperar.
PACIÊNCIA DINÂMICA É UMA BOA FÓRMULA PARA SER SEGUIDA.
Este ano atrairá pequenos aborrecimentos e terá desacelerações aparentemente inexplicáveis. Mas espere o inesperado; mesmo em meio a toda esta crise mundial as questões legais, acordos de compra e venda, herança e reivindicações serão beneficiadas. E para os que estiverem atentos ganhos financeiros são possíveis.
BRASIL
O Brasil está sob seu ciclo pessoal 8 desde o último 7 de Setembro e essa influência personalizada interage com a energia de 2009.
Um ano pessoal que explica o otimismo de alguns setores frente a esta crise mundial, que não é apenas financeira, é muito mais profunda.
A energia do 8 fala de Abundancia e poder onde a força e as habilidades reunidas nos últimos anos são postas à prova.
É um ano de pressão e responsabilidade nas relações comerciais, na carreira e nas finanças. Dependendo das ações tomadas, as rédeas do poder podem ser postas nas mãos do Brasil em alguns postos importantes e o reconhecimento como um país forte e de liderança é possível.
As relações com outras Nações têm que incluir respeito.
Por outro lado é um período em que é necessário abandonar ou pelo menos diminuir drasticamente o que está podre nos aspectos Legislativo, Executivo, Judiciário, Político-econômico-social.
Cada cidadão brasileiro sofre esta influencia mesclada aos seus respectivos ciclos pessoais e este seria um excelente momento para promover as mudanças necessárias neste país de tantos erros. Reformas: tributária, judicial e política são importantes e fundamentais, senão poderemos perder uma grande oportunidade de mostrar nossa capacidade.
Os aspectos negativos do 8 podem ser relacionado com os seguintes extremos: corrupção do poder (mais??), controle e manipulação, autoridades déspotas, apropriação do dinheiro que deveria ser utilizado para o bem comum em prejuízo das pessoas que compões o corpo social do Brasil. Isto é válido para qualquer instância.
O entrelaçamento dos ciclos, no caso o ciclo pessoal do Brasil (8) com o ciclo geral de 2009 (11/2) leva o nosso país a um momento de brilho, mas também de digerir mudanças que ocorreram no mundo. E as decisões tomadas pelos nossos dirigentes e mesmo pela população irão influenciar diretamente nossas vidas nos próximos quatro a nove anos.
Bom período para expressar a individualidade responsável, para buscar novos parceiros e acordos equilibrados. O que vem fácil vai fácil.
As pessoas deveriam aproveitar para parar com a omissão e participar de grupos, associações, agremiações... Impor seus direitos e mostrar aos nossos funcionários do Legislativo, do Executivo e do Judiciário que somos nós os patrões. Para isso é necessário sair da inércia e da acomodação na crença que o “papai” governo vai cuidar de tudo. O Governo não é um “papai”, é um funcionário, muito bem remunerado, que deve nos responder por seus atos e decisões.
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