Podemos dizer em poucas palavras que esta energia traz carinho, atenção, responsabilidade, tepidez, humanidade e compassividade, principalmente quando dirigida a grupos pequenos e coesos – família, comunidades, amigos. Os laços que unem esses grupos se tornam mais fortes ainda durante um ano 6. Será um ano onde pensaremos o individuo, mas inseridos em um contexto maior, evidentemente com suas responsabilidades. Seremos convidados a harmonizar nossas relações pela necessidade de gerar uma realidade melhor no convívio íntimo, no sentido de equilibrar e trazer a verdade e a justiça para o nosso cotidiano.
Quando
não está obstruída a energia do seis gera visão e aceitação
sobre si mesmo e sobre os outros. Tendo por propósito principal a
responsabilidade, além de estabilização afetiva, devemos ficar
atentos para tomarmos decisões sensatas.
Em
um mapeamento numerológico pessoal o 6 é sobretudo positivo, pois
ele tende a se dar bem com todos os outros números, mesmo com
aqueles que são mais contrários ao 6.
Mas
essa energia tem suas desvantagens. Ela tende a ser excessivamente
protetora e divisiva (nós X eles). Este número também pode trazer
insatisfações, fofocas e desarmonia. Por isso mesmo devemos ficar
atentos contra armadilhas tais como chantagens emocionais, ciúmes ou
superdramatização, tanto própria quanto dos mais próximos.
Além
disso, nesse ano a tendênia é sermos chamados a fazer alguns
ajustes ou sacrifícios na vida como um todo, não sendo, na maioria
das vezes, um ano para grandes realizações, mas sim um tempo de
lidar com esses ajustes tão necessários para que os planejamentos
possam seguir.
Em
um ano 6 surgem dificuldades em se ser objetivo, tendemos a nos
intrometer nos assuntos dos outros, e sermos crédulos em todos os
caminhos errados.
A
causa mais provável da tendência à irritação e aos embates tende
a ser a falta de respeito, em querer impor o que nós (ou o grupo ao
qual pertencemos) consideramos como verdade.
Essa atitude de quase obrigar o outro a seguir suas crenças, a agir
conforme os seus preceitos e a corresponder às suas expectativas é
o que mais gera desavenças. Porque cada um tem seus valores e seu
ritmo de amadurecimento. E
volta a preocupação de nos sentirmos como
partículas em um vácuo
Como
o 6 representa medo da solidão, é preciso cuidado para não
permanecer infeliz ao lado de alguém, apenas por querer evitar a dor
de ficar sozinho. Em 2012, o ímpeto para mudar e experimentar algo
novo no amor exigiu que as pessoas se arriscassem e terminassem
relações insatisfatórias, para conhecer alguém diferente. Mas em
2013 existe a tendência de preferir o que é seguro, ou seja, de se
manter em relacionamentos antigos pelo simples medo de ficar sozinho.
Dentro
deste ciclo de 9 anos, o sexto ano se encarrega de acelerar as
coisas.
6
simboliza o duplo equilíbrio sendo, por isso um número de perfeição
e chamado o selo do Mundo entre os pitagóricos que o utilizavam em
operações e questões que envolviam nascimentos e matrimônios,
justamente por seu caráter de harmonizar princípios opostos.
Sua
representação mais conhecida é o Hexagrama, também chamada
estrela de seis pontas.
Embora
o hexagrama esteja relacionado ao número seis, ele representa sete
chakras cósmicos ou planetas na astrologia. Sendo o 7, por isso, um
dos números 'ocultos' deste ano.
Esse
ciclo atual de 9 anos (que vai de 2008 a 2017) é dramaticamente
diferente de qualquer um que tenha vindo antes1.
Para
a maioria das pessoas isto é difícil de ver, mas quando conseguimos
nos 'afastar' e observar, tudo se clareia e, então podemos ver que,
apesar da globalização, o cisma está se tornando extremo em todas
as frentes: religiosa, econômica, política, social e ambiental.
É
um "dividir e conquistar" estratégico, onde ninguém
conquista nada.
Pela
primeira vez na história deste fato pode ser observado de maneira
verdadeiramente global. Todo mundo é e será afetado pela força de
separação que parece nos empurrar em pedaços como partículas em
um vácuo.
Talvez
o mais óbvio e notável aspecto do que parece estar atingindo uma
massa crítica para a humanidade seja a tecnologia, que está
crescendo em um tom febril como uma avalanche sem controle. Invenções
estão se tornando obsoletas mais rápido do que podemos nos
acostumar a elas.
Da
mesma forma, todo o resto também está ganhando velocidade: a
população mundial, o aquecimento global, a engenharia genética, o
consumo, eliminação de resíduos ... Parece uma cínica contradição
que a incrivelmente precisa e ordenada ciência da tecnologia possa,
eventualmente, nos conduzir para o caos se não encontrarmos uma
maneira de colocar freios sobre ela, ou conservar alguma medida de
contenção.
Um
holocausto nuclear, catástrofes provocadas pelo homem, a ganância
que impulsiona a modificação genética na cadeia alimentar –
não são de forma alguma, cenários impossíveis. Felizmente, também
somos perfeitamente capazes de nos salvar contra essas ameaças.
Somos, afinal e em primeiro lugar, os responsáveis por criá-los.
E
essa simbologia 6 representa a união de pessoas dotadas de ideais
semelhantes. Existe,
inclusive, a possibilidade do número de ONGs ou instituições
aumentar. E será um bom ano para o desenvolvimento de gestões
participativas. Espero que as pessoas percebam que o modelo da Agenda
21 é um bom caminho.
Porém
sendo o 6 deste ano derivado de 2013, alguma ênfase é colocada
sobre as qualidades negativas do 1 e do 2. Já o 3, o 4 e o 7
aparecem como sombras, mas como pontos positivos.
Aliás,
o sete ajuda na introspecção necessária para ‘ler nas
entrelinhas’, deixando a mente mais alerta, favorecendo os
estudos, a especialização em qualquer área, a pesquisa e a
investigação. Além de favorecer a espiritualidade.
Individualidade,
movimento e independência são alguns dos principais atributos do 1,
enquanto que a cooperação e a diplomacia são as características
mais importantes do 2. Podemos, portanto, esperar alguma dificuldade
nessas qualidades.
Há
uma espectativa de eventos bizarros e/ou sem sentido, especialmente
nas arenas políticas e religiosas.
As
pessoas podem sentir que sua independência está sendo ameaçada.
Veremos menor tolerância a opiniões contrárias e uma epidemia de
bate-boca e insultos entre políticos, tanto locais quanto globais.
Em
outras palavras, o número 6 possui um alto nível de idealismo.
Assim, quando não vemos que os familiares, os amigos, os colegas e a
sociedade em geral não se comportam como gostaríamos, podemos
reagir agressivamente. Ou, no outro extremo, nos sentirmos tão
frustrados por nos decepcionarmos com os outros, que desanimaremos,
ficando apáticos e tristes, tendendo inclusive, a cairmos em
depressão diante da realidade dos fatos, ocasionando outro ponto
negativo: o número de medicamentos voltados para a depressão poderá
aumentar, ou mesmo o consumo de drogas, pois diante da própria
imperfeição ou dos desafios da vida, a pessoa tende a fugir.
Prefere escapar dessa sensação opressora de ver seus castelos de
areia sendo destruídos pela realidade do dia-a-dia. E, com isso,
pode buscar esse mundo "mágico" tão desejado, por meio de
drogas lícitas ou ilícitas.
A
Natureza continua a mostrar o seu lado mais aterrador.
E,
acima de tudo, mantendo a atenção sobre os acontecimentos em um
nível global reconhecemos que o mundo está ficando cada vez menor.
Não só porque podemos voar de um lado para o outro em questão de
horas, mas porque os acontecimentos de um lado do planeta têm um
efeito mais potente e imediato sobre o outro lado mais do que nunca,
já que tudo está se tornando mais e mais interligado. As economias
estão se tornando dependentes umas das outras, de tal forma que
qualquer interrupção é prejudicial para todos nós.
Isso
também tem um lado, digamos, positivo.
Poderemos
começar a confiar mais na diplomacia e menos em bombas quando as
guerras se tornarem péssimas para os negócios. Paz por necessidade
já é um primeiro passo.
Por
outro lado, o número 2013 promove as qualidades positivas do 3. O
reforço da comunicação e criatividade do 3 pode se traduzir em um
crescente interesse nas artes.
O
6 também é o número do senso estético. Ou seja, 2013 será um ano
em que a moda, a decoração, a beleza e a arte se destacarão.
Artistas e artesãos de todas as áreas estarão valorizados, sem
esquecer
dos arquitetos, urbanistas e decoradores, uma vez que a beleza será
ainda mais valorizada e buscada.
Quem
puder, portanto, cuidar mais da aparência e da saúde, assim como do
lar, estará em harmonia com as demandas do ano.
Para
isso vale a pena redecorar a casa ou parte dela, pintando ou
reformando o lugar, pois o objetivo do seis é tornar os ambientes
agradáveis. E para isso, além de valorizar os objetos que trazem um
clima harmonioso aos locais onde passamos mais tempo, também é
importante valorizar o corpo e a mente.
O
ímpeto de cuidar, aconselhar e melhorar as condições de vida das
pessoas vai colocar os profissionais da saúde (médicos,
psicólogos, dentistas, assistentes sociais, terapeutas, etc.) em
evidência. A Saúde terá grande importância em 2013.
De
acordo com Hans Decoz, e com o que eu concordo, pois estudo a questão
dos ciclos a vários anos, o primeiro milênio, a partir do ano 1 ao
ano 999, produziu uma diversidade de pessoas simbolizada no fato de
que nenhum único dígito foi compartilhado entre todas as datas de
nascimento por mais de cem anos em um momento. Isso refletiu a
natureza localizada da nossa existência, não apenas como a
distancia de localização, mas também na linha do tempo de nosso
crescimento evolucionário como uma etnia ou um país. Nós não
estavam conectados de alguma forma, o que acontecia em um continente
geralmente não afetava diretamente as pessoas em um outro continente
como um todo.
O
milênio seguinte, do ano 1000 a 1999, viu cada pessoa com pelo
menos um arithmo 1 em suas datas de nascimento. Isso pode parecer
insignificante, mas não é. Como mencionado anteriormente, o 1 é a
individualidade e a independência, e o que tem sido um aspecto
visível de nossa evolução ao longo dos últimos mil anos. Seja na
religião, filosofia, política, ou qualquer outro campo, temos, como
indivíduos, sido grandemente fortalecidos. Se há uma qualidade que
se destaca como uma conquista evolutiva durante o último milênio,
esta é a nossa independência, a liberdade pessoal, e o respeito
pela individualidade – não obstante uma pequena minoria de
fanáticos religiosos e neandertais intelectuais pela retaguarda.
Treze
anos atrás, entrou em um milênio em que cada ser humano nascido
terá pelo menos um
arithmo 2 em sua data de nascimento. Novamente, não é
insignificante de forma alguma. O 2
reflete o tato, a sensibilidade, a diplomacia entre irmãos,
cooperação, tolerância e intuição. É o pacificador e um
poderoso número feminino. Esta será a nossa conquista mais marcante
de evolução: absorver a crescente presença dos atributos positivos
do 2, não menos do que a paz e a tolerância; as expressões
fundamentais de liberdade.
Essa
é a visão otimista do futuro a longo prazo.
O
DOIS inicial nos mostra que este é o milênio (2000 a 2999) propício
para a busca do equilíbrio – interno e externo – mesmo com todas
as conturbações atuais.
O
ZERO que vem a seguir demonstra a influência de uma corrente
energética (sutil ou espiritual, fica a critério de cada um) do
século – 2000 a 2099. Esta Corrente direciona o mundo para o 2
inicial.
O
ZERO também regeu a Década inicial do século e do milênio – de
2000 a 2099 – e por isso com ‘peso 2’, o que acelerou o
processo de inter-relacionamentos, pois o zero na matemática é o
ponto entre o positivo e o negativo, simbolizando a arithmosofia os
dotes interiores que tendem a acentuar as energias dos demais números
envolvidos.
Novos
entendimentos sobre cooperação, meio-ambiente, sobrevivência,
responsabilidade, se fez mais presente no correr da década inicial e
estará ainda aparente nos anos que seguem.
O
curto prazo que é preocupante.
Como
disse o Sr. Decoz:
“Em
2013, prevejo mais caos e revolta, causado em grande parte por
incompreensão, intolerância, e esta separação crescente que pode
ser visto como espasmos finais anterior à morte do milênio (assim
como as primeiras décadas após o ano 1000 estavam cheios de
turbulência) .
A humanidade como um todo tem muitas falhas, mas também tem um grande potencial, e esse potencial é liberado a um ritmo crescente, também, como tudo mais. Transições levam tempo, e quão mais longo é o ciclo, mais longa é a transição. Parece claro, porém, que, ao longo das últimas décadas, começando talvez depois da Segunda Guerra Mundial, como estamos fazendo a mudança de um milhar de anos dominado pelo 1 para um milhar de anos com o 2 assumindo, nossa metamorfose é como uma poderosa energia espiralada mudando de direção; caos e turbulência por um tempo, até nos assentarmos em nossa nova direção – em direção à paz, conforme ela sorrateiramente nos alcança, uma pessoa de cada vez, um coração de cada vez.
É o único caminho.”
1-Na
contagem cíclica de nove anos em 2007 chegamos no final do ciclo
iniciado em 1999.
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