sete notas musicais
ocidentais que nos levam até a oitava, ou seja, podemos considerar o sete como
um número que regula as vibrações, culminando um ciclo e abrindo outro. Está
presente também nos sete planetas principais, os sete metais principais, os
sete chacras, os sete mares, as sete artes clássicas, as sete maravilhas do
mundo antigo, e na tradição católica os sete sacramentos e as sete virtudes
católicas.
É um numero que está muito presente na vida da
mulher, pois o ciclo menstrual dura 28 dias, ou seja, quatro vezes sete dias, a
ovulação sucede no dia número quatorze, ou seja na segunda semana, a
implantação do óvulo acontece na terceira semana e a gravidez dura quarenta
semanas.
No prisma vemos como o raio branco se desdobra em sete onde podemos deduzir a equação matemático-esotérica 1 = 3 = 7.
Todas as cartas múltiplas de sete, O Carro, A Arte de número 14 e o Universo de número 21 fecham um ciclo e abrem outro.
Na carta do Carro este ciclo é fechado através de abandonar tudo o que não preenche, tudo o que não ajuda a sentir-nos plenos, o que já não gera entusiasmo, o que não mobiliza, o que não anima. Aqui nos desapegamos do peso morto, do que estava apenas ocupando espaço. Então, leves de bagagem podemos trilhar melhor o caminho que realmente nos preenche e mobilizar-nos neste sentido. Aqui largamos toda uma serie de vínculos profissionais, econômicos, familiares, amorosos, compromissos financeiros e assim fechamos um ciclo conquistando uma autonomia, uma independência das obrigações que tínhamos assumido geralmente por pressões externas. Construímos o que os jungianos chamam de uma persona com uma capacidade de trabalhar no mundo prático independente destas pressões externas.
Claro que o cocheiro de Crowley está dentro daquela armadura dourada, indicando que continua carregando toda uma serie de padrões de comportamento, crenças e hábitos, que dificultam seu crescimento. No entanto ter eliminado aquele peso morto lhe dá uma leveza, uma possibilidade maior de avançar em seu verdadeiro caminho. O cocheiro está mobilizado por um impulso do inconsciente em direção a sua plenitude, isso o leva a eliminar o que não quer, embora se ainda não sabe muito bem o que quer, que forma vai tomar este caminho, como vai ser este novo ciclo, o fato de eliminar o que não o preenche, lhe vai ajudar muito a descobrir o que realmente quer, de fato não é possível colocar vinho em uma taça que já esta cheia.
Para informações completas:
VEET PRAMAD estudou
Ciências Químicas na Universidade Complutense de Madri.
Pesquisa e trabalha com
o Tarô desde 1980 e em 1987 criou o conceito de Tarô Terapêutico a
partir de várias abordagens terapêuticas – Osho, bioenergética, processo
Fisher-Hoffmann, biodanza, psicodrama, etc. e de suas experiências com
diferentes tradições em dez anos de viagens pelos mais diversos lugares.
Através de sua Leitura
Terapêutica procura transformar o Tarô num instrumento para sintonizar a
pessoa com a sua essência, identificando e ajudando a resolver padrões de
comportamento que impedem a realização pessoal. Autor de diversos livros fundou
a ESCOLA INTERNACIONAL DE TARÔ TERAPÊUTICO com alunos na Espanha, Portugal,
México, Chile e Brasil.
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