Conhece-te a ti mesmo

9 de nov. de 2016

9/11


Muitos chamaram a atenção para o paralelo das datas 9/11/2016 e 11/9/2001.

2001 foi um ano universal 3 do epiciclo passado e agora estamos em um ano universal 9, final de um outro e difícil epiciclo (2008-2016).

O mundo está passando por mudanças de paradigmas e uma fase de transição onde a força da destruição é equivalente a quantidade de erros a serem corrigidos. Não estou a falar de alguns anos ou décadas. Estou a falar de, pelo menos, 5.000 anos.
Acreditar em coincidências só revela uma falta de compreensão da maioria e a incapacidade de retroceder através de cada evento precedente.
Para a arithmologia coincidência ou aleatoriedade não faz sentido.

Então deixando os anos de lado é possível ver o paralelo na datas. Se olharmos para o significado dos números 9 e 11 é possível ver uma série de informações

O 9 representa idealismo, compaixão, cura, sacrifício e cuidado com a comunidade global (ao contrário de uma pequena comunidade local de família, amigos, vizinhos e outros membros tribais). O número 9 representa tudo nobre e decente.
No entanto, como todos os números, há um lado sombrio para o nove que o faz ser arrogante, hipócrita, santimonial e fanático.





O número 1 representa individualismo, coragem, liderança e ambição. É o guerreiro entre os nove os nove arquétipos. Ele não conhece o medo, não vai recuar, e não se curva para ninguém. Pelo lado sombrio ele quer dirigir e controlar as ações dos outros.





Esses são os dois números que compõem o 9/11 e seus arquétipos estão em extremos opostos do espectro.

O 9  mostra que a mensagem é global e tenta direcionar nossa atenção para a humanidade como um todo, não apenas uma única nação. Os Estados Unidos aqui são apenas o símbolo do poder mundial. O 9 adverte contra o fanatismo e, em vez disso, pede tolerância e aceitação. O que está no cerne das questões que nos confronta é o fanatismo religioso e político, a estreiteza mental e o coração frio do fanático.

Como a soma dos números 9 + 1 + 1 = 11, então é o 11 que revela o que nos resta quando tudo é dito e feito.
O 11 é um dos três números de dois dígitos considerados Números Mestres (como são os 22 e os 33), e é o mais sensível, feminino e sutil de todos os números.
O 11 neste contexto nos diz que estamos a vivenciar, como já ocorreu, um período  influenciado fortemente por um senso global de fraternidade e irmandade, de semelhanças em oposição às diferenças  versus força brutal, crueldade e intolerância.

E nesse meio conturbado temos (os que procuram o equilíbrio) alguns desafios a superar.

O primeiro desafio surge da subtração 9 - 1 = 8.
O 8 é o arquétipo do ajustamento e simboliza poder, dinheiro, autoridade e ambição. Sendo o mais materialista de todos os números entende o equilíbrio como esforço e recompensa.
Bem podemos ver que as pessoas e os países do mundo não estão usando a força positiva do 8, mas sim a negativa. E  o primeiro desafio é reconhecer e mudar isso, pois do jeito que vão as coisas a riqueza material está a trabalhar contra a humanidade.

O segundo desafio surge da soma 9 + 1 = 10
Obviamente, o 10/1 mostra que a liderança será o nosso ativo - se usado corretamente, o que não vemos acontecer nesse momento.
Liderança individual é a chave. Entender que cada ser é único e inestimável, e que a cada vida tem que ser dado o maior respeito.

Tem, ainda um outro dado:
9/11 ou 11/9 = 20/2
O ano pessoal dos Estados Unidos.
Sobre isso bem disse Michael John Fierro,que por ser norte americano sabe bem onde mais doi:
"O ano pessoal 20/2 para os Estados Unidos vem com um desafio 2 para o ano (entre julho de 2016 e julho de 2017). O desafio 2 é o desafio da cooperação e da sensibilidade. Como nação devemos trabalhar para desenvolver e melhorar as qualidades de cortesia, consideração e paciência. Devemos aprender a lidar e dialogar amplamente sobre temas como sentimentos de mágoa, ciúme, xenofobia, fanatismo e medo de pessoas que podem ser "diferentes" de nós, ao mesmo tempo em que aprendemos a lidar com as situações que podem ser causadas pela falta de paciência e tolerância. São estas mesmas condições que, sendo manuseadas como estão, continuarão a sufocar quaisquer interações e movimentos positivos nessas áreas. O tato e a diplomacia devem ser aprendidos enquanto aprendemos a ser pensativos, obedientes, devotados e generosos. Como nação de indivíduos, devemos aprender a ser nós mesmos enquanto estamos na companhia dos outros e, simultaneamente, permitir que os outros tenham a mesma atitude. Devemos todos ter cuidado com uma tendência a se tornar um "capacho" para os outros (os governantes, mercado e grandes Corporações?)*, provocada pela nossa incapacidade ou relutância em falar por nós mesmos. E falar por nós mesmos significa que a voz de todos tem o mesmo peso e medida nas conversas."
"A harmonia é uma palavra-chave nessa dinâmica e é imperativo que nos unamos como nação para trazê-la. Todos devemos trabalhar para o bem comum de coisas maiores e melhores que promovem relações harmoniosas entre as pessoas. Durante este ano de transição e, possivelmente, de transformação, devemos ser decisivos em nossos pensamentos e ações e devemos seguir essas decisões. Se não o fizermos, corremos o risco de agitação e desconforto aumentados."


*Observação minha

Na minha opinião, or enquanto, estão perdendo uma grande oportunidade...

Lília Palmeira, 2016.

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