2018 é um
Ano Universal 2, mas não tão equilibradinho e estável como muitos gostariam,
nem como mostram algumas previsões que já li. Isso porque esse valor vem da
redução do Número Mestre 11 originado na soma (2 + 0 + 1 + 8 = 11, e depois 1 +
1 = 2).
11 é
o chamado Mestre: o primeiro dos números mestres, Inspirador e Criativo, mas que
anuncia um conflito virtual. Sua ambivalência reside no excesso, o ir além,
seja como o começo de uma renovação, e, portanto, uma ruptura com o velho, seja
como intransigência egóica que faz com que a estagnação seja uma sombra
constante. Como
um duplo 1 ambas as características – a positiva
e a negativa –
estarão
presentes e fortes.
É mais
provável que tenhamos um ano intenso, e talvez mais tenso que 2017, pois mesmo a
energia do arithmo 2 sendo de diplomacia e amor a paz, o Mestre 11 é
emocionalmente carregado, sensitivo e em sintonia fina com os ambientes –
astral e físico.
Para tentar explicar melhor a luz e a sombra deste ano,
eis os números de 2018:
Todo arithmo tem sua parte sombra ou aspectos negativos
que não devem ser esquecidos. São esses os desafios e lições a superar.
Na imagem temos todas as influências. Os números no
triângulo superior refletem uma influência positiva, aqueles que estão no triângulo
inferior revelam desafios. O resultado 11:2 nos dá uma visão geral.
Com o emocionalmente consciente 11 por trás do amoroso 2,
podemos contar com um ano emocionalmente mais carregado do que os anteriores,
inclusive 2017.
Isso pode nos dizer algo.
A paixão dominar conduzida por forças positivas é algo
bom, porém não é tão bom assim se estão em evidência poderes negativos. E
ninguém consegue ficar de lado sem ser afetado de alguma forma pelas mudanças
que estão ocorrendo.
Com um 4 (fundação) no topo superior e um 5
(experimentação) na parte inferior, a tendência é o caos reger. Qualquer coisa
que possa ser imaginada é passível de acontecer, e provavelmente acontecerá.
Para melhor entender é preciso conhecer os aspectos positivos e negativos de cada arithmo envolvido.
Veremos, muitas vezes, o egoísmo, o medo, a ganância e a
separação aparecerem com força. Mas também veremos entre os seres humanos o
aumento no desejo de aprender, corrigir, avançar, superar, crescer e conectar.
O ano
de 2017 foi um ano agitado por conta da energia do número 1 que trouxe uma energia
acelerada e intensa, de mudança, de novos começos.
Em 2018 sentiremos e veremos a continuação da longa
espiral de extremos extenuantes que separa aqueles liderados pelas emoções desenfreadas
daqueles liderados pela mente lógica.
Com o
Mestre 11 empurrando o 2 a intensidade estará direcionada, principalmente, para
o campo emocional. Se, por um lado, existirá a tendência a reprimir emoções
para evitar conflitos abertos, por outro lado a tendência a explosões
emocionais descontroladas ao menor estímulo provocativo
ou ameaçador também estará presente.
As pessoas precisarão conciliar suas opiniões
e posturas radicais e extremadas, tomando consciência que o caos e a turbulência que experimentamos na superfície é
essencialmente um reflexo de uma luta mais profunda e um tanto escondida.
Essa
luta será sentida em nossas vidas individuais, assim como em níveis nacional e
mundial. Nenhuma parte do planeta escapará do efeito turbulento do ano. Como será
um ano de opostos, ondas de boa vontade, compromissos de paz e prosperidade,
serão visíveis, bem como rápidas desagregações, desastres, guerra e fome, as “tempestades”
de miséria criadas pelos humanos (ou ‘cerumanos’, como prefiro dizer).
Gaia
continuará seu processo de adaptação. Catástrofes naturais continuarão
acontecendo, algumas vezes em áreas consideradas estáveis. Algumas causadas
pelas mudanças climáticas e instabilidade da própria Terra (tempestades e
incêndios florestais erupções vulcânicas, terremotos), outras causadas pelas
mãos dos cerumanos que ainda não
entenderam que fazem parte de um ecossistema que cobrará seu preço.
Socialmente,
conforme as mídias e redes sociais mais vão expondo as diferenças entre os
sistemas políticos e mais as pessoas reconhecem o funcionamento do poder, as revoltas
em todo o mundo se tornarão mais frequentes. Numa época em que nada fica
escondido por muito tempo, ficará cada vez mais claro quem são os responsáveis
e onde instigar. Os grupos oprimidos instigarão mais fortemente a mudança para
a igualdade e os direitos humanos básicos.
Em alguns lugares protestos e confrontos se tornam reiterados e a turbulência se torna uma parte diária da vida. no
Oriente Médio a tendência é que a agitação cresça e se espalhe para países que,
até então, estavam relativamente silenciosos.
Mas,
se em algumas partes do mundo terão grandes transtornos, em outras veremos
melhorias e um certo progresso. Até mesmo os mercados financeiros experimentarão
algumas (grandes) sacudidas, mas aqui também, alguns parecem quase imunes aos
problemas causados em outros lugares.
Como
se pode observar, é uma gangorra.
Uma
coisa positiva que a energia do 2 gera em 2018 é a possibilidade de parcerias que
agregam experiências e podem gerar lucros. Por causa do 4 no topo essas
parcerias tendem a ser sólidas e duradouras. Basta ficar atento para fazer as
escolhas mais acertadas.
Para
isso autoconhecimento é uma chave importante. Quem tem consciência de si mesmo
sabe que a maioria das pessoas procura aprovação, de uma maneira ou outra e que
não devemos sair criticando sem motivo ou de maneira destrutiva.
A energia do número 2 também
traz maior poder de concentração e o 11 vai ajudar, e muito, com a intuição. Quem
se coadunar com a energia conseguirá perceber em si mesmo o amadurecimento que
gera ponderação.
Nossas
vidas possuem dois governantes: o coração e a mente. Não há nenhuma outra alternativa.
Essas duas forças motrizes dirigem cada decisão, cada ação. Não importa se vem
de um indivíduo, uma nação, religião ou partido político. Não existe uma
terceira via. Algo sempre está direcionado pelo coração, pela mente ou pela
combinação dos dois (o ideal). Ambos são necessários, pois juntos promovem o
equilíbrio.
O mundo
em que vivemos se tornou um ambiente tóxico e caótico e torna as escolhas mais
difíceis, ainda que o conhecimento esteja mais acessível.
Não
cometer erros grandes já é um começo de mudança.
Saber
que o caos está aqui para auxiliar. Que a força subjacente que causa o ‘sacode’
está tentando nos ajudar a escolher, e, algumas vezes, talvez, nos forçando a
escolher.
Saber
que o excesso de informação ocasionará dúvidas e confusão para a mente…, então,
onde encontrar base para fazer as escolhas certas? Em que ou quem é possível
confiar?
Fica a
dica para fazer a escolha certa:
- Se o
escolhido for desagradável, ruim, prejudicial aos outros (quaisquer que sejam)
ou se for motivado por medo, ganância, desconfiança ou raiva, quem está
dominando é a mente, sem o coração.
Escolha errada. Sempre.
-
Se a escolha for gentil, calorosa, amorosa, ajudar ou curar a outros (quaisquer
que sejam) ou se for motivada por generosidade, coragem ou empatia, certamente vem do coração e está correta.
Em 2018 os
arithmos 11 e 2 estão na regência.
Você pode
ter certeza de que os eventos e a turbulência o tocarão profundamente – como
testemunha passiva ou participante ativo – a escolha é sua.
Como já foi dito antes, existe uma força crescente que
flui – ainda que não vista pela maioria –, de cura e compartilhamento, se
espalhando em lugares improváveis, buscando abarcar o coletivo.
Sempre
é bom lembrar que com 2017 se iniciou o Ciclo Diretivo 9 e ele só terminará no final de
2025. A energia do arithmo nove é poderosa porque demonstra a
transitoriedade das coisas, mesmo para quem nada sabe de previsões e oráculos
ou caminhos evolutivos e espirituais. Assim, este é um período de purificação
onde as mudanças, assustadoras para quem não está preparado, continuarão
ocorrendo.
“Ao longo dos últimos anos, nossas vidas
diárias se tornaram mais complexas (em comparação com algumas centenas de anos
antes),
especialmente desde o nascimento da era digital.
Existe uma contradição nisso.
À medida que
a vida na superfície
se torna cada vez mais agitada e caótica,
somos atraídos
(ou forçados) a buscar respostas internas,
para nós e para a nossa comunidade
global.
Obviamente, isso sempre foi verdade.
O que está diferente é que as áreas cinzentas
estão desaparecendo.
A intensa polarização que vemos acontecendo ao nosso redor
reflete a polarização que acontece dentro de nós, entre o coração e a mente.”
~ Hans Decoz ~
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