Conhece-te a ti mesmo

27 de dez. de 2017

2018 – UM ANO 2 (dois?)

2018 é um Ano Universal 2, mas não tão equilibradinho e estável como muitos gostariam, nem como mostram algumas previsões que já li. Isso porque esse valor vem da redução do Número Mestre 11 originado na soma (2 + 0 + 1 + 8 = 11, e depois 1 + 1 = 2). 
  
A última semana de 2017 já foi um prenúncio do ano que seguirá:

11 é o chamado Mestre: o primeiro dos números mestres, Inspirador e Criativo, mas que anuncia um conflito virtual. Sua ambivalência reside no excesso, o ir além, seja como o começo de uma renovação, e, portanto, uma ruptura com o velho, seja como intransigência egóica que faz com que a estagnação seja uma sombra constante. Como um duplo 1 ambas as características – a positiva e a negativa –
estarão presentes e fortes.

É mais provável que tenhamos um ano intenso, e talvez mais tenso que 2017, pois mesmo a energia do arithmo 2 sendo de diplomacia e amor a paz, o Mestre 11 é emocionalmente carregado, sensitivo e em sintonia fina com os ambientes – astral e físico.

Para tentar explicar melhor a luz e a sombra deste ano, eis os números de 2018:

Todo arithmo tem sua parte sombra ou aspectos negativos que não devem ser esquecidos. São esses os desafios e lições a superar.

Na imagem temos todas as influências. Os números no triângulo superior refletem uma influência positiva, aqueles que estão no triângulo inferior revelam desafios. O resultado 11:2 nos dá uma visão geral.
Com o emocionalmente consciente 11 por trás do amoroso 2, podemos contar com um ano emocionalmente mais carregado do que os anteriores, inclusive 2017.

Isso pode nos dizer algo.

A paixão dominar conduzida por forças positivas é algo bom, porém não é tão bom assim se estão em evidência poderes negativos. E ninguém consegue ficar de lado sem ser afetado de alguma forma pelas mudanças que estão ocorrendo.

Com um 4 (fundação) no topo superior e um 5 (experimentação) na parte inferior, a tendência é o caos reger. Qualquer coisa que possa ser imaginada é passível de acontecer, e provavelmente acontecerá.


Veremos, muitas vezes, o egoísmo, o medo, a ganância e a separação aparecerem com força. Mas também veremos entre os seres humanos o aumento no desejo de aprender, corrigir, avançar, superar, crescer e conectar.
O ano de 2017 foi um ano agitado por conta da energia do número 1 que trouxe uma energia acelerada e intensa, de mudança, de novos começos.
Em 2018 sentiremos e veremos a continuação da longa espiral de extremos extenuantes que separa aqueles liderados pelas emoções desenfreadas daqueles liderados pela mente lógica. 

Com o Mestre 11 empurrando o 2 a intensidade estará direcionada, principalmente, para o campo emocional. Se, por um lado, existirá a tendência a reprimir emoções para evitar conflitos abertos, por outro lado a tendência a explosões emocionais descontroladas ao menor estímulo provocativo ou ameaçador também estará presente.

As pessoas precisarão conciliar suas opiniões e posturas radicais e extremadas, tomando consciência que o caos e a turbulência que experimentamos na superfície é essencialmente um reflexo de uma luta mais profunda e um tanto escondida. 

Essa luta será sentida em nossas vidas individuais, assim como em níveis nacional e mundial. Nenhuma parte do planeta escapará do efeito turbulento do ano. Como será um ano de opostos, ondas de boa vontade, compromissos de paz e prosperidade, serão visíveis, bem como rápidas desagregações, desastres, guerra e fome, as “tempestades” de miséria criadas pelos humanos (ou ‘cerumanos’, como prefiro dizer).

Gaia continuará seu processo de adaptação. Catástrofes naturais continuarão acontecendo, algumas vezes em áreas consideradas estáveis. Algumas causadas pelas mudanças climáticas e instabilidade da própria Terra (tempestades e incêndios florestais erupções vulcânicas, terremotos), outras causadas pelas mãos dos cerumanos que ainda não entenderam que fazem parte de um ecossistema que cobrará seu preço.

Socialmente, conforme as mídias e redes sociais mais vão expondo as diferenças entre os sistemas políticos e mais as pessoas reconhecem o funcionamento do poder, as revoltas em todo o mundo se tornarão mais frequentes. Numa época em que nada fica escondido por muito tempo, ficará cada vez mais claro quem são os responsáveis e onde instigar. Os grupos oprimidos instigarão mais fortemente a mudança para a igualdade e os direitos humanos básicos. 

Em alguns lugares protestos e confrontos se tornam reiterados e a turbulência se torna uma parte diária da vida. no Oriente Médio a tendência é que a agitação cresça e se espalhe para países que, até então, estavam relativamente silenciosos.

Mas, se em algumas partes do mundo terão grandes transtornos, em outras veremos melhorias e um certo progresso. Até mesmo os mercados financeiros experimentarão algumas (grandes) sacudidas, mas aqui também, alguns parecem quase imunes aos problemas causados em outros lugares.
Como se pode observar, é uma gangorra.

Uma coisa positiva que a energia do 2 gera em 2018 é a possibilidade de parcerias que agregam experiências e podem gerar lucros. Por causa do 4 no topo essas parcerias tendem a ser sólidas e duradouras. Basta ficar atento para fazer as escolhas mais acertadas.

Para isso autoconhecimento é uma chave importante. Quem tem consciência de si mesmo sabe que a maioria das pessoas procura aprovação, de uma maneira ou outra e que não devemos sair criticando sem motivo ou de maneira destrutiva.

A energia do número 2 também traz maior poder de concentração e o 11 vai ajudar, e muito, com a intuição. Quem se coadunar com a energia conseguirá perceber em si mesmo o amadurecimento que gera ponderação. 

Nossas vidas possuem dois governantes: o coração e a mente. Não há nenhuma outra alternativa. Essas duas forças motrizes dirigem cada decisão, cada ação. Não importa se vem de um indivíduo, uma nação, religião ou partido político. Não existe uma terceira via. Algo sempre está direcionado pelo coração, pela mente ou pela combinação dos dois (o ideal). Ambos são necessários, pois juntos promovem o equilíbrio.

O mundo em que vivemos se tornou um ambiente tóxico e caótico e torna as escolhas mais difíceis, ainda que o conhecimento esteja mais acessível.
Não cometer erros grandes já é um começo de mudança.

Saber que o caos está aqui para auxiliar. Que a força subjacente que causa o ‘sacode’ está tentando nos ajudar a escolher, e, algumas vezes, talvez, nos forçando a escolher. 

Saber que o excesso de informação ocasionará dúvidas e confusão para a mente…, então, onde encontrar base para fazer as escolhas certas? Em que ou quem é possível confiar?

Fica a dica para fazer a escolha certa: 
- Se o escolhido for desagradável, ruim, prejudicial aos outros (quaisquer que sejam) ou se for motivado por medo, ganância, desconfiança ou raiva, quem está dominando é a mente, sem o coração. Escolha errada. Sempre.
- Se a escolha for gentil, calorosa, amorosa, ajudar ou curar a outros (quaisquer que sejam) ou se for motivada por generosidade, coragem ou empatia, certamente vem do coração e está correta. 


Em 2018 os arithmos 11 e 2 estão na regência.
Você pode ter certeza de que os eventos e a turbulência o tocarão profundamente – como testemunha passiva ou participante ativo – a escolha é sua.

Como já foi dito antes, existe uma força crescente que flui – ainda que não vista pela maioria –, de cura e compartilhamento, se espalhando em lugares improváveis, buscando abarcar o coletivo.

Sempre é bom lembrar que com 2017 se iniciou o Ciclo Diretivo 9 e ele só terminará no final de 2025.  A energia do arithmo nove é poderosa porque demonstra a transitoriedade das coisas, mesmo para quem nada sabe de previsões e oráculos ou caminhos evolutivos e espirituais. Assim, este é um período de purificação onde as mudanças, assustadoras para quem não está preparado, continuarão ocorrendo.

“Ao longo dos últimos anos, nossas vidas diárias se tornaram mais complexas (em comparação com algumas centenas de anos antes), 
especialmente desde o nascimento da era digital.
Existe uma contradição nisso. 
À medida que a vida na superfície 
se torna cada vez mais agitada e caótica, 
somos atraídos (ou forçados) a buscar respostas internas, 
para nós e para a nossa comunidade global. 
Obviamente, isso sempre foi verdade.
O que está diferente é que as áreas cinzentas estão desaparecendo. 
A intensa polarização que vemos acontecendo ao nosso redor reflete a polarização que acontece dentro de nós, entre o coração e a mente.”
~ Hans Decoz ~


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